Um pouco mais de azul nos olhos visse
Faltou para que fosse madrugada
Talvez uma janela que se abrisse
Entre o beijo roubado e a mão dada
Despir aquela pele feita de Lua
Bordada de mil gestos e segredos
Abandonar a graça de estar nua
Ainda na saudade de outros dedos
Vestir de novo a pele do dia a dia
Arriscar um sorriso bem distante
Entre a indiferença e a ironia
Que nesse ritual de musa errante
Trazes por encanto ou por magia
De ti cativo o teu eterno amante
Faltou para que fosse madrugada
Talvez uma janela que se abrisse
Entre o beijo roubado e a mão dada
Despir aquela pele feita de Lua
Bordada de mil gestos e segredos
Abandonar a graça de estar nua
Ainda na saudade de outros dedos
Vestir de novo a pele do dia a dia
Arriscar um sorriso bem distante
Entre a indiferença e a ironia
Que nesse ritual de musa errante
Trazes por encanto ou por magia
De ti cativo o teu eterno amante
Poema de FERNANDO TAVARES RODRIGUES
In XXI Sonetos de Amor, ficheiro que me foi enviado por NONAS
In XXI Sonetos de Amor, ficheiro que me foi enviado por NONAS
5 comentários:
Com as tempertaturas de Outono que se fazem sentir a menina deitada na cama arrisca-se a ficar com gripe...
Bom Domingo
E está aí um belo soneto!
Cumprimentos
Olá José
Não senhor.
A casa está aquecida
beijinho
Olá Vieira Calado
Fernando Tavares Rodrigues, é um excelente poeta.
É, apesar de já ter morrido.
Beijinho
Belissimo poema em forma de soneto.
Um abraço
Zica
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