Cheguei aqui e fiquei, Amiga. Não sei se ainda existe a Rádio Altitude, uma estação local de rádio, na Guarda. Se existe, deverão existir, provavelmente, arquivos, e, estará lá a voz do meu Pai, as suas escolhas, a sua paixão e admiração por Carlos Gardel :-) A vida tem momentos maravilhosos. Quando a minha mãe me conta de que lhe ouvia a voz e se deleitava, porque era linda (imaginava lá ela que seria aquela voz a que iria ouvir durante mais de 50 anos?) E, lá, na Guarda, o meu Pai, já com a fotografia duma rapariga linda que ele conseguira, depois de muito a pedir ao dono da loja de tecidos, em Braga, que a utilizou para decorar a montra (imaginava lá ele que a tal linda rapariga o ouvia, em Gouveia?) Um Fevereiro juntou tudo. Um Fevereiro, em 1953, ao som de Gardel, ela reconheceu a voz, dançou, ele reconheceu a rapariga linda, dançou, ao som dum tango. Durou mais do que uma eternidade, mais do que 50 anos. Prevalece tão vivo, até hoje! A tal fotografia, tenho-a aqui, comigo! Depois te conto como foi essa historia da fotografia :-) porque é tão deliciosa!
Podes imaginar a emoção de estar aqui a falar-te de tudo isto. Imaginava lá o Carlos Gardel que, ouso brincar com todo o carinho, não só se fantasiaria de Cupido, num dia 3 de Fevereiro, mas que o seria, de facto,num baile de Carnaval?
Obrigada, Linda! Eu adoro um tango, bem dançado, bem sentido, todo ele arrebatado, pleno de paixão, sensualidade, por tudo o que disse, por tudo que ficou por dizer, e, que é tanto, ainda!
e ia lá eu adivinhar uma tão linda história. Vê lá o que um tango, uma linda voz e uma fotografia de uma linda rapariga podem fazer.... Incendiar corações! Mas vais ter de me contar a história da fotografia.
Adoro dançar o tango, e tive um excelente professor, que foi meu namorado e que o dançava tão, mas tão bem. Não deu um tango para a Vida; não tinha que dar. Mas sei-o dançar, e é sempre sentido, arrebatado e pleno de sensualidade.
4 comentários:
Cheguei aqui e fiquei, Amiga.
Não sei se ainda existe a Rádio Altitude, uma estação local de rádio, na Guarda. Se existe, deverão existir, provavelmente, arquivos, e, estará lá a voz do meu Pai, as suas escolhas, a sua paixão e admiração por Carlos Gardel :-)
A vida tem momentos maravilhosos.
Quando a minha mãe me conta de que lhe ouvia a voz e se deleitava, porque era linda (imaginava lá ela que seria aquela voz a que iria ouvir durante mais de 50 anos?)
E, lá, na Guarda, o meu Pai, já com a fotografia duma rapariga linda que ele conseguira, depois de muito a pedir ao dono da loja de tecidos, em Braga, que a utilizou para decorar a montra (imaginava lá ele que a tal linda rapariga o ouvia, em Gouveia?)
Um Fevereiro juntou tudo.
Um Fevereiro, em 1953, ao som de Gardel, ela reconheceu a voz, dançou, ele reconheceu a rapariga linda, dançou, ao som dum tango.
Durou mais do que uma eternidade, mais do que 50 anos. Prevalece tão vivo, até hoje!
A tal fotografia, tenho-a aqui, comigo!
Depois te conto como foi essa historia da fotografia :-) porque é tão deliciosa!
Podes imaginar a emoção de estar aqui a falar-te de tudo isto.
Imaginava lá o Carlos Gardel que, ouso brincar com todo o carinho, não só se fantasiaria de Cupido, num dia 3 de Fevereiro, mas que o seria, de facto,num baile de Carnaval?
Obrigada, Linda!
Eu adoro um tango, bem dançado, bem sentido, todo ele arrebatado, pleno de paixão, sensualidade, por tudo o que disse, por tudo que ficou por dizer, e, que é tanto, ainda!
Bom domingo para ti e todos os teus.
Oh Minha Querida
e ia lá eu adivinhar uma tão linda história.
Vê lá o que um tango, uma linda voz e uma fotografia de uma linda rapariga podem fazer....
Incendiar corações!
Mas vais ter de me contar a história da fotografia.
Adoro dançar o tango, e tive um excelente professor, que foi meu namorado e que o dançava tão, mas tão bem.
Não deu um tango para a Vida; não tinha que dar.
Mas sei-o dançar, e é sempre sentido, arrebatado e pleno de sensualidade.
Um beijinho grande, Cris.
Habituei-me a ouvir Gardel pelas inúmeras vezes que os meus pais o ouviam e dançavam:)
Há anos que não danço um tango:)
Beijocas
Qualquer dia, Fatyly
juntamo-nos as três e vais ver as voltas que não daremos ao Tango.
Beijinho
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