Luis Royo
E o centro do teu corpo que me atrai
O centro desse centro que procuro
E é no centro de ti que a noite cai
Quando te dou o ceptro a arder no escuro
Não há mais veus suspensos nos teus dedos
Nem pedras cintilantes na cintura
Nem restos de palavras nos segredos
No teu altar de seda e de ternura
Mas ser mulher amor é mesmo assim
É ser fulgor eterno num momento
Principio e sempre principio do fim
Do corpo fica só o monumento
Da alma o gosto breve do cetim
Que se desfaz em sonho com o vento
O centro desse centro que procuro
E é no centro de ti que a noite cai
Quando te dou o ceptro a arder no escuro
Não há mais veus suspensos nos teus dedos
Nem pedras cintilantes na cintura
Nem restos de palavras nos segredos
No teu altar de seda e de ternura
Mas ser mulher amor é mesmo assim
É ser fulgor eterno num momento
Principio e sempre principio do fim
Do corpo fica só o monumento
Da alma o gosto breve do cetim
Que se desfaz em sonho com o vento
Poema de FERNANDO TAVARES RODRIGUES
In XXI Sonetos de Amor, ficheiro que me foi enviado por NONAS
In XXI Sonetos de Amor, ficheiro que me foi enviado por NONAS
6 comentários:
Do corpo fica só o momento
Da alma o gosto breve do cetim...
Fica assim tão pouco? Falas de sentimentos descartáveis? Será que vida não é mais do que isso? Ou eu entendi mal a mensagem?
A mulher do post tem um olhar agressivo.Quem é que lhe fez mal?
Bom Domingo
Olá José
O poema não é meu, como de certo reparaste
mas hás muitas dessas relações por aí.
Acho que todo o ar da Mulher é de uma disponibilidade guerreira, para o tipo de relação que aqui se fala.
Bom resto de domingo, para ti também
Beijinho
Coisa raríssima na blogosfera: um poema de qualidade superior.
Eu só teria invertido o momento e o monumento dos tercetos finais. Em vez de:
"Mas ser mulher amor é mesmo assim
É ser fulgor eterno num momento
Principio e sempre principio do fim
Do corpo fica só o monumento
Da alma o gosto breve do cetim
Que se desfaz em sonho com o vento.
teria escrito:
Mas ser mulher amor é mesmo assim
É ser fulgor eterno num monumento
Principio e sempre principio do fim
Do corpo fica só o momento
Da alma o gosto breve do cetim
Que se desfaz em sonho com o vento
Olá Funes Querido
"Do corpo fica só o momento" era a frase correcta, para mim.
Do corpo nunca fica um monumento.
Não me passou pela cabeça trocar as palavras momento pelo monumento, mas tem razão, ficaria com mais sentido.
Beijinho
muito bom, este poeta, Minucha!
vou guardar! Acho que já vi aqui outro poema dele,não foi?
beijinhos,amiga
Olá Júlia
já editei 7, se for ao nome dele, ali nas etiquetas apanha todos.
Vou fazer melhor, já lhe digo
Beijinho
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