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22 de abril de 2009

TRANQUILIDADE




Jiuna


Cedo olhou para fora, esperando o que não encontrara dentro de portas, esperando que alguém lhe trouxesse o que sabia existia, esperando romanticamente por alguém
Quase, mais cedo do que cedo a esperança falhou.
Muito cedo, não a tempo de salvar a esperança, apareceu a primeira pessoa e outras se seguiram. Fora uma sorte ter acabado tão cedo, a esperança de se ver refletida nos outros, fora uma sorte
Olhava pela janela o dia de sol, lembrando-se das lágrimas que a falta de esperança tantas vezes lhe provocara, sem saber bem se a tonalidade brilhante do sol aquoso seria conferida pela neblina do meio da tarde ou se pelas lágrimas de comoção que lhe enevoavam os olhos ao sentir o mar de tranquilidade onde vogava, vórtice que a puxava para o interior.
Espriguiçando-se deixou-se ir nesse remoínho de bem estar



11 comentários:

Madalena disse...

A esperança?

Palavra difícil mas sentimento que se guarda, mesmo quando pensamos que não.

Do texto gostei.

Sei dizer muito pouco nestes tempos.

Bom dia!

Bernardo Lupi disse...

Sensibilidade à flor da pele! É tão boa essa sensação que a vida nos pode comover ao virar da esquina...
Bjo

claras manhãs disse...

Olá Madalena, viva!

A esperança em geral, talvez Madalena
Não aquela de que falo ali, pelo menos não naquele caso.

beijinho

claras manhãs disse...

Olá Bernardo


Mas pode, felizmente! e é boa sim a sensação

beijinho

Anónimo disse...

a interiorização, vórtice que é encotro do eu, Liberação.
Que melhor janela haverá?

beijinho, querida Minucha ;-)

Gi*

Anónimo disse...

esqueci de dizer, a imagem é espectacuar!
Gi*

claras manhãs disse...

Olá Querida Gi

exactamente, é mais uma janela
sorriso

beijinho

Fatyly disse...

Sentido e li-o nunca numa de falta de esperança, porque ela surge, porque ela existe no "remoinho de bem estar".

Gostei muito!

Beijos de bom dia em LIBERDADE!

. intemporal . disse...

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vinte e cinco de abril de dois mil e nove
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e porque são sei dizer melhor e se soubesse não saberia dizer assim, digo que,

"Há uma Justiça para ricos e outra para pobres, uma Justiça para famosos e outra para anónimos, como há Saúde e Educação diferentes para ricos e pobres. Cumprir Abril é uma questão de justiça. Já não podemos esperar mais 35 anos".

Paulo Baldaia

______________ para reflexão [...]

claras manhãs disse...

Olá Fatyly

Minha querida, também pode ser
sorriso

beijinho

claras manhãs disse...

Olá Paulo

O mundo está em transformação. Essa transformação vai levar-nos a caminhos mais justos.
No entanto é bom termos consciência do que mudou nestes 35 anos. Foi muito. Foi profundo

beijinho