Karen Cooper
Vamos lá a ver: na paixão como no amor, os dois são dependes um do outro, não se esqueçam que estamos a falar de situações ideais, que é raro acontecerem, continuou Isabel
Estes desequilíbrios podem começar por vários factores. Os casais equilibrados emocionalmente conseguem resolver os conflitos, quase sem darem por isso.
Mas haverá situações em que nem mesmo esses, conseguem resolver o problema sem passar pelo que se chama o paradoxo da paixão e que divide os seres em dominantes e dependentes.
Pode, por exemplo, haver desequilíbrio no chamado poder de atracção…
- o que é que isso quer dizer, perguntou Rita
- quer dizer que um deles sentiu que o outro tem mais poder de atracção e começa a ter medo que esse outro que é tão interessante ou bonito, tenha hipóteses acrescidas de atrair outros que o queiram, ficando o primeiro angustiado e querendo agradar ao segundo, a todo o custo.
Isto é importante, porque da “ qualidade da imagem” que temos, depende o sucesso profissional, amoroso, fama, etc., e nunca são demais para o próprio.
Vou, portanto, só nomear os vários factores.
Desequilíbrio circunstancial, como por exemplo mudar de cidade, mudar de emprego, perder o emprego, ter filhos, são sempre períodos stressantes.
Se, se juntarem dois destes factores, o desequilíbrio será enorme e até casais estáveis passarão por um período bem difícil.
Estilos de personalidades, bem diferentes, também podem causar desequilíbrios graves.
Frustração Professional ou desadequada em relação ao outro.
E já está? perguntou Mitó. Que podemos inferir daqui?
Vou-vos explicar como funciona o dominante A e o dependente B, em termos gerais, depois debruço-me sobre o que sente cada um.
O desequilíbrio insinua-se primeiro, para só depois se instalar.
Quando B sente estar em desvantagem, ficando na posição de dependente do amor, faz qualquer coisa, na maior parte dos casos erradamente, inadequadamente, para agradar a A.
B passa a amar mais, a estar mais apaixonado por A, do que A por B.
A sente confusão por já não funcionarem a dois. A sente de repente uma sensação de controlo em relação a B. Sente-se tão segura e tão confiante, que deixa de se sentir atraída por B.
Entram numa reacção em cadeia, quanto mais B tenta agradar, mais A sente que o controla e desinteressa-se, acabando por o rejeitar.
Num casal equilibrado, esta predominância de poder ou de domínio é a maior parte das vezes de alternância, e os próprios quase a não sentem.
- então a Maria é a dominante, e o Nuno o dependente? Pergunta Matilde
- neste momento é o que parece, responde Isabel. Mas tenho a impressão que já aconteceu o contrário, ou seja que o Nuno já foi o dominante.
- ouve lá Isabel, a partir daqui podíamos falar da Maria e do Nuno, interpela Rita, porque o que queremos saber é como os poderemos ajudar.
- não me importo, desde que sejam discretas, assentiu Isabel.
Estilos de personalidades, bem diferentes, também podem causar desequilíbrios graves.
Frustração Professional ou desadequada em relação ao outro.
E já está? perguntou Mitó. Que podemos inferir daqui?
Vou-vos explicar como funciona o dominante A e o dependente B, em termos gerais, depois debruço-me sobre o que sente cada um.
O desequilíbrio insinua-se primeiro, para só depois se instalar.
Quando B sente estar em desvantagem, ficando na posição de dependente do amor, faz qualquer coisa, na maior parte dos casos erradamente, inadequadamente, para agradar a A.
B passa a amar mais, a estar mais apaixonado por A, do que A por B.
A sente confusão por já não funcionarem a dois. A sente de repente uma sensação de controlo em relação a B. Sente-se tão segura e tão confiante, que deixa de se sentir atraída por B.
Entram numa reacção em cadeia, quanto mais B tenta agradar, mais A sente que o controla e desinteressa-se, acabando por o rejeitar.
Num casal equilibrado, esta predominância de poder ou de domínio é a maior parte das vezes de alternância, e os próprios quase a não sentem.
- então a Maria é a dominante, e o Nuno o dependente? Pergunta Matilde
- neste momento é o que parece, responde Isabel. Mas tenho a impressão que já aconteceu o contrário, ou seja que o Nuno já foi o dominante.
- ouve lá Isabel, a partir daqui podíamos falar da Maria e do Nuno, interpela Rita, porque o que queremos saber é como os poderemos ajudar.
- não me importo, desde que sejam discretas, assentiu Isabel.
4 comentários:
Ora, Claras Manhãs, eu ansioso para ver quando entrava o C e afinal nada... (muitos risos)
Sabe uma coisa? Passei a acreditar em profecias. (mais risos)
Olá Mike
risos
Não é necessário haver um C, pode-se deixar de gostar pura e simplesmente, ou pensar que se deixou de gostar, parace que não, mas a diferença é grande
Profecias...... mas não em profetas, espero
risos
beijinho
... ou pensar que se deixou de gostar... hum... é uma grande diferença, sim.
Naaaa, em profetas, não. (risos)
Já te aconteceu Mike?
Pensar que tinhas deixado de gostar? é só curiosidade, não precisas de responder.
A mim aconteceu, mas acabou por voltar tudo ao lugar
sorriso
profetas é uma seca!
risos gostosos
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